A mais recente polêmica
entre os ativistas gays e o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) segue provocando
novas manifestações a respeito do assunto.
O colunista da revista Veja, Rodrigo Constantino, criticou apostura adotada pelos ativistas gays de elegerem
Feliciano como “um espantalho” contrário ao movimento homossexual, que
tem sido intolerante em sua visão.
“Esse
episódio [do beijo durante
o culto] mostra, uma vez mais, quem são os mais intolerantes nessa história
toda. Dica: não parecem ser os evangélicos”, escreveu Constantino, que
acrescenta: “Não era um simples beijo inocente como as garotas dão a entender.
Foram lá para isso, para chocar, para prejudicar o culto religioso, para
avacalhar com a liberdade dos crentes. Grande tolerância!”, critica.
Constantino
trata o episódio como uma provocação por parte dos ativistas gays: “Qual seria a reação dos membros do movimento gay se o
Feliciano e seus crentes fossem nas passeatas gays com Bíblias nas mãos,
gritando que aqueles pecadores vão arder no inferno, e tentando convertê-los na
marra durante a festa? Pois é”, pondera.
“Alguém realmente acha que a reação
seria pacífica e tolerante? Piada de mau gosto. Muitos do movimento gay já
cansaram de demonstrar que se julgam acima das leis, que podem subir em mesa no
Plenário para impor no grito suas ideias, que podem ridicularizar e até tocar
no pastor durante um voo comercial”, relembra o colunista.
Rodrigo Constatino ressalta que
direciona suas críticas aos ativistas: “Para começo de conversa, é importante
ressaltar que pegar Marco Feliciano como ícone de um movimento dito
‘conservador’ é conveniente para o movimento gay. É caricato demais. Um
espantalho fácil de derrotar. Muitos repudiam o movimento gay (não confundir
com os gays em si) e, ao mesmo tempo, repudiam o pastor também”.
O
Beijo
A assessoria do pastor Marco
Feliciano publicou ontem, 17 de setembro, um vídeo sobre o caso, com seis
minutos de duração.
O vídeo
aborda o caso de uma maneira diferente
da apresentada pela mídia em geral, e mostra o contexto do evento, ressaltando
que o palco e o local dedicado à plateia estavam num espaço fechado, destinado
ao culto do Glorifica Litoral.
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